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O SolO Astronomia na Web traz até os seus leitores uma nova série de artigos, escrita por um de nossos colaboradores, Thiago Guimarães (dragunovsvd.09@gmail.com). Para começar vamos apresentar um artigo sobre o Sol.
Características:
A composição da fotosfera é dada por diversos gases, primeiramente temos 73,46 % de Hidrogênio depois temos 24,85 % de Hélio e seguindo essa ordem decrescente teremos 0,77 % de Oxigênio, 0,29 % de Carbono, 0,16 % de Ferro, 0,12 % de Néon, 0,09 % de Nitrogênio, 0,07 % de Silício, 0,05 % de Magnésio e por fim uma pequena porcentagem de Enxofre (0,04 %) e seu brilho aparente é de cerca de 26,8m, tendo seu brilho absoluto o valor de 4,8m. O Sol perde a cada dia 360 mil milhões de toneladas transformadas em energia. A sua atração vai, por esse motivo, enfraquecendo e então a Terra se afasta do Sol 1 metro por ano.
Superfície solar: Na verdade as estrelas não possuem superfícies, pois são corpos gasosos, a camada que vemos no sol através de fotografias, é na verdade é uma camada bastante fina conhecida como fotosfera, são os átomos dessa camada que irradiam a radiação solar que recebemos, existem camadas acima da fotosfera, mas elas são muito rarefeitas por isso são quase imperceptíveis.
Ciclo do sol: O Ciclo Solar tem muitos efeitos importantes, que influenciam nosso Planeta. Estudos de Heliosismologia executados a partir de sondas espaciais permitiram observar certas "vibrações solares", cuja freqüência aumenta com o aumento da atividade solar, acompanhando o ciclo de onze anos de erupções, a cada vinte e dois anos existe a manifestação do chamado hemisfério dominador, além da movimentação das estruturas magnéticas em direção aos pólos, que resultam em dois ciclos de dezoito anos com incremento da atividade geomagnética da Terra e da oscilação da temperatura do plasma ionosférico na estratosfera de nosso planeta.
Como e onde é gerada a energia: A energia é formada no interior do sol. No interior do sol há uma esfera com cerca de 20% de seu raio que atua como um gerador de energia. Nessa região a temperatura atinge cerca de 15 milhões de graus K, e nesse local ocorrem as reações de fusão nuclear.
Irradiações feitas pelo sol: Durante todo o tempo nossa estrela está a emitir radiações, essas radiações não passam da energia gerada pelo sol e dos raios produzidos pelos fenômenos de fusão termonuclear e das fissões de núcleo, como exemplo temos: fótons, neutrinos, raios gama, raios x e vários outros.
Neutrinos solares: Partículas elementares conhecidas como neutrinos também são formados pelas reações solares.
Ionosfera: A ionosfera se localiza na Terra entre sessenta e quatrocentos quilômetros de altitude, é composta de íons, plasma ionosférico, e, devido à sua composição, reflete ondas de rádio até aproximadamente 30 MHz. O maior agente de ionização da ionosfera, é o Sol, cuja radiação nas bandas de raio X, e luz ultravioleta, insere grande quantidade de elétrons livres em seu meio. Os meteoritos e raios cósmicos também são responsáveis pela presença secundária de íons na região. Na ionosfera a densidade de elétrons livres é variável de acordo com a hora do dia, estação do ano, e variações da composição da quimiosfera. A cada 11 anos, obedecendo ao Ciclo Solar, a densidade de elétrons e a composição da ionosfera sofrem mudanças radicais. Muitas vezes estas mudanças bloqueiam totalmente as comunicações em alta freqüência. Manchas solares: Uma mancha solar é uma região do Sol com temperaturas mais baixas que seus arredores, e com uma intensa atividade magnética. Uma mancha solar típica consiste em uma região central chamada umbra, rodeada por uma penumbra mais clara. A mancha solar pode chegar a 120.000 km de extensão e algumas vezes podem superar esse tamanho. A penumbra está constituída de filamentos claros e escuros que se estendem mais ou menos desde a umbra, de forma radial. Tanto a umbra como a penumbra parecem de cor escura, mas isso acontece devido ao contraste com a fotosfera, já que estão a uma temperatura mais baixa, dessa forma a cor escura de uma mancha é um mero efeito de contraste. A umbra atinge temperaturas de cerca de 4000 K enquanto a penumbra pode alcançar até 5600 K, sendo assim são inferiores aos 6000 K da fotosfera. A umbra emite cerca de 32% da luz emitida por uma área igual a da fotosfera, enquanto a penumbra tem cerca de 71% do brilho da fotosfera. Com respeito à fotosfera as manchas estão imóveis, e elas participam da rotação solar.
A morte do sol: O sol assim como toda estrela um dia irá morrer, daqui a cinco bilhões de anos ele findará seu domínio cósmico na forma de uma nebulosa planetária. As reações nucleares no centro do sol, que o abasteceram por quase toda a vida, vão se acabando, primeiro o hidrogênio disponível e depois o hélio. À medida que a combustão nuclear se deslocar para fora, onde fica o material novo numa concha que circunda o núcleo, o sol se expandirá se tornando uma gigante vermelha. Quando o hidrogênio dentro da concha também se esgotar, iniciar-se-á a queima do hélio. Durante esse processo, ela se tornará instável. Convulsões intensas, combinadas à pressão de radiação e outras forças, erguerão as camadas da superfície expandidas e ligadas frouxamente para o espaço, criando uma nebulosa planetária. Essa nebulosa será iluminada em seu interior pelo sol, já agonizante, queimando o resto de seu combustível, assim como em todas as outras nebulosas. A coloração se dará devido à fluorescência de brilhantes átomos e íons.
Hélio-sismologia: É o estudo sismológico do interior do sol, assim como os geofísicos fazem para estudar o interior do planeta terra. No sol as vibrações são excitadas pela movimentação das células convectivas, assim podem ser observadas pela variação de brilho causado pela compressão de onda.
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